23 de dez. de 2009

2010 vai ser 10!!




Recebi este lindo texto e não posso deixar de compartilhar...


Vou escolher o sol que ilumina e não o que queima...


Fiquei sabendo que uma grande amiga minha vai casar em 10/10/2010. E isso me fez pensar...Em 2010 minha família comemora 10 anos de moradia em Itu.E 10 anos que criamos o portal itu.com.br.Em 2010 Itu completa 400 anos.Uma década não é tanto, mas é muito também, quando pensamos no tanto que amamos, realizamos, crescemos, aprendemos.


Dez anos depois do “final do mundo” que todos temiam, estamos aqui, assistindo e participando ativamente da mudança dos tempos. Mudanças climáticas, que envolvem não apenas o sol, os furacões e a chuva, mas também o clima de harmonia ou desarmonia que somos capazes de gerar.2010 parece ser um marco importante.


Sabemos que estamos chegando ao limite. Nosso mundo clama urgentemente por uma transformação profunda de valores.

A consciência expande suas limitadas fronteiras.

A ciência aponta caminhos que se interligam com a religião, com a emoção e com a mente.

A medicina amplia horizontes, tendo na visão holística uma nova forma de olhar para a saúde. O jornalismo passa por uma revolução nunca vista antes.

Gigantes da comunicação são “ameaçados” por ilustres desconhecidos que ganham destaque nas redes sociais.

A educação mostra sinais de senilidade e anseia por novos ventos transdisciplinares e amigos.

A Natureza mostra sua força e pede passagem para existir com dignidade e respeito.Movimentos “do bem” se alastram em todo o mundo, unindo pessoas de diferentes raças, credos e religiões. São tantos, que nem dá pra contar. Afinal, a humanidade mora em todos nós.

Talvez você não esteja conectado com essas coisas “estranhas” que não estão no radar da grande mídia (ainda).

Talvez você esteja lendo isso e se perguntando em que mundo eu vivo.E eu digo: a gente escolhe desde o momento que acorda com quais canais quer conectar.

Tudo está aí, nos rondando. Podemos apertar o botão do nosso controle remoto interno e escolher o canal da violência, da injustiça, do medo e da raiva.

Sim, tudo isso existe. Mas podemos escolher outros botões.


Em 2010, eu vou escolher olhar para os movimentos de paz que circulam o mundo.


Vou escolher o sol que ilumina e não o que queima.

Vou escolher agir localmente e pensar globalmente.

Vou escolher cuidar das flores do meu jardim.

Vou escolher sorrir para as pessoas que encontro na rua, nas rodas ou no elevador.

Vou escolher mandar emails conscientes e acolhedores.

Vou escolher ouvir com generosidade as pessoas que eu amo.

Vou escolher abraçar mais do que gritar.

Vou escolher incluir o que temo por desconhecimento.

Vou escolher aceitar o que não posso mudar.

Vou escolher a música nas horas difíceis.

Vou escolher os caminhos sustentáveis que pedem a minha mudança de atitude.

Vou escolher ser educadora pelo exemplo e não apenas pela fala.

Vou escolher a simplicidade que traz a essência da vida.

Vou escolher celebrar as conquistas, mais do que criticar o que não consegui.

Vou escolher o tempo do coração, mais do que o tempo do relógio.

Vou escolher aprender em cada desafio.

Vou escolher grupos e pessoas que me engrandecem como ser humano.

Vou escolher ser o meu melhor, e isso é só o começo.

Sim, 2010 será 10! Sabe por quê?

Porque vou apertar todos esses botões e escolher esses canais.

E você? O que vai escolher?

Deborah Dubner

20 de dez. de 2009

Bambu

O Bambu é uma material natural para a construção civil.

Os principais aspectos deste material são:

  • Baixo impacto ambiental - cadeia produtiva consome menos energia, água, insumos e transporte.

  • Mais saudáveis - materiais biocompatíveis.

  • Economicamente viável - maior investimento em MO.

  • Qualificação da MO - incluindo educação ambiental.

  • Valorização de culturas locais.

  • Ampliar o diálogo entre as técnicas tradicionais e a tecnologia.

  • Valor agregado ao investimento.

Mais ainda, o BAMBU é um material altamente renovável, flexibilidade e leveza, reflorestamento e sequestro de carbono, geração de renda, além de utilização múltipla:


  • na arquitetura

  • paisagismo

  • design

  • alimentação

  • biomassa, etc

Mas muita atenção com o Bambu, necessita de tratamento e proteção.

Vejam que belas construções...






12 de dez. de 2009

Garrafas Reutilizadas





ARTE E RECICLAGEM










MAIS INSPIRAÇÃO, MAIS VONTADE DE REUTILIZAR, MAIS ARTE....









GARRAFA REUTILIZADA TRANSFORMADA EM VASO DECORATIVO E/OU PARA FLORES, TAMBÉM PODE SER USADA PARA VELAS...











MAIS UM TIPO DE MATERIAL QUE PODE SER REFORMADO E TRANSFORMADO EM ARTE SUSTENTÁVEL.....






AGUARDEM MAIS PRODUTOS, MAIS IMAGENS, MAIS ARTE E MAIS MATERIAIS PARA REUTILIZAR E RECICLAR...


8 de dez. de 2009

Reconstrução do Sistema de Meio Ambiente em SP




Manifesto pela Reconstrução do
Sistema de Meio Ambiente do Estado de São Paulo



São Paulo, 16 de novembro de 2009


Ao Governo do Estado de São Paulo


c/c Aos meios de comunicação de mídia

À Coordenadoria de Apoio das Promotorias de Meio Ambiente do Ministério Público do Estado de São Paulo

c/c Promotorias de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (todas)

Procurador de Justiça do Estado de São Paulo

Entidades Ambientalistas do Estado de São Paulo

Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas do Conama

IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis


O Coletivo de Entidades Ambientalistas com cadastro junto ao CONSEMA, reunido em sua reunião ordinária, no dia 16 de novembro de 2009, na sede do Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo, deliberou por unanimidade junto com o SINTAEMA - Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente, que tem representação no CONSEMA, e com apoio de outros setores representativos da sociedade civil, pelo seguinte manifesto dirigido ao governo estadual e à sociedade paulista, intitulado “Manifesto pela Reconstrução do Sistema de Meio Ambiente do Estado de São Paulo”.

Considerando que o movimento ambientalista e o SINTAEMA são importantes atores sociais, representando um imprescindível e reconhecido elemento de exigência social em sua função de influenciar propositivamente a agenda política governamental para a área ambiental;

Considerando que a construção de um modelo de sustentabilidade passa necessariamente pela implementação da gestão participativa, cuja realidade está expressa, em sua melhor forma, na implementação de conselhos ambientais representativos;

Considerando que as investidas do setor econômico sobre a realidade atual devem ser balizadas por princípios norteadores, que submetam o tempo econômico, com enfoque de intervenções rápidas de curtíssimo prazo, ao tempo natural da capacidade biológica de sustentação da vida no planeta;

Considerando que a perspectiva de respeito à vida e à dinâmica biológica ecossistêmica não pode prescindir de um modelo de gestão que proteja sistemas vitais, com eficiência no planejamento, gestão, licenciamento, fiscalização e controle de fontes poluidoras, além do investimento em educação e conscientização da população;

Considerando ainda que o movimento ambiental do Estado de São Paulo tem a característica intrínseca de observação sobre a eficácia do sistema estatal de meio ambiente, devido à sua representatividade e percepção territorial regional, profundamente envolvido num sistema de vigilância onde não só é continuamente demandado, mas também demanda o sistema de proteção ambiental instituído, qual seja, os órgãos paulistas integrantes do SEAQUA - Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais, conforme estabelece a Lei Estadual nº 9.509, de 20 de março de 1997, bem como deve participar efetivamente desse mesmo sistema, em cumprimento ao disposto na Constituição Federal que sacraliza princípios democráticos de gestão participativa;

Considerando também que o SEAQUA é órgão integrante do SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente, previsto na Lei de Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6938/81), que atribui aos Estados da Federação a execução de programas, projetos, controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental;

Considerando que, além da obrigatoriedade pelo Estado de São Paulo de cumprir com tais dispositivos constitucionais, a função da proteção ambiental guarda extrema proximidade com os diversos acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário, ratificados pelo Congresso Nacional, em sua obrigação na proteção dos recursos naturais, da biodiversidade, das águas e em prol de um modelo de desenvolvimento sustentável que tangencia a proteção de ecossistemas de interesse internacional;

Considerando ainda que no território paulista há comprovada ineficácia do sistema estatal de meio ambiente na proteção de áreas com reconhecimento internacional, à exemplo da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Mata Atlântica da Cidade de São Paulo, reconhecida pela UNESCO, deixando ainda de proteger a biodiversidade, em concordância com estudos custeados com expressivos recursos públicos, à exemplo do Programa Biota-FAPESP;


1) A FALÁCIA DO “DESMATAMENTO ZERO”
Considerando exemplos inequívocos de degradação ambiental promovidos com o aval da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, com danos à biodiversidade paulista, que demonstram ausência de planejamento ambiental, ineficácia de fiscalização e dos licenciamentos ambientais, constatados em desmatamentos que ocorreram recentemente, em áreas sob embargo e procedimentos judiciais, em função de irregularidades nas autorizações para desmatamento do Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN), e que ilustram apenas uma pequena amostra que envolve este grave problema:

1 - Empreendimento Alphaville Granja Viana, onde mais de 27 hectares de Mata Atlântica (1 hectare = 10.000 m2), em área que abriga espécies ameaçadas de extinção foram destruídos com licenciamento eivado de vícios técnicos e jurídicos, caracterizando ineficácia de avaliação ambiental, classificação equivocada dos estágios sucessionais, insuficiências e equívocos na caracterização da vegetação e da fauna, dos recursos hídricos e da topografia (topo de morro), fatos atestados em recente laudo do Ministério Público do Estado de São Paulo.
2 - Loteamento Riviera de São Lourenço, em Bertioga, no Litoral paulista, com autorização de desmatamento de, pelo menos, 153,3 hectares (entre 2006 e 2009) em uma área de floresta de restinga, a maior autorização vigente na Mata Atlântica paulista, em área que abriga entorno de nascentes e faixa de restinga de 300 metros da preamar (APPs - Áreas de Preservação Permanente). Os estudos do Programa Biota/FAPESP também apontam o local como importante para a criação de unidades de conservação;
3 - A pista de arrancada internacional de São Paulo, no município de Itatiba, um autódromo para corridas construído em área de 16 hectares, destruindo diversas nascentes e área de Mata Atlântica, com movimentação de terra que causou erosão e assoreamento das nascentes, sendo que há ameaça iminente de poluição das águas por esgoto, lubrificantes de automóveis e combustíveis do autódromo;
4 - Condomínio Jardim Alfomares, no Alto da Boa Vista, está com a obra embargada por ação judicial, prejudicando e ameaçando uma significativa área da mata atlântica.
5 - Condomínio City Parque Morumbi, no Morumbi, está em iminência de desmatamento, já tem parecer favorável para o GRAPROHAB. A área possui 7,5 hectares de Mata Atlântica, compondo 139 espécies arbóreas diferentes, sendo que a vegetação e fauna foram subestimadas no licenciamento.
6 - Chácara Santa Helena, no Alto da Boa Vista, teve um hectare desmatado, por autorização irregular do DEPRN. A área, de Mata Atlântica, foi classificada como se existissem no local apenas árvores isoladas.

Considerando que os exemplos citados, com irregularidades comprovadas, demonstram desmatamentos irregulares, licenciados pela Secretaria de Meio Ambiente, de aproximadamente 197,3 hectares, ou aproximadamente dois milhões de metros quadrados de Mata Atlântica, equivalente a trezentos campos de futebol, representando perda substancial de patrimônio ambiental público do Estado de São Paulo, prejuízos à biodiversidade, recursos hídricos e qualidade do ar;

Considerando o fenômeno dos animais silvestres “sem-mata”, que vem sendo recentemente noticiado no Estado de São Paulo, caracterizando efeitos de perda de habitat por desmatamento, inclusive de espécies ameaçadas de extinção que, em fuga, são mortos ou procuram abrigo na periferia das cidades, com ocorrências registradas em estradas, fundos de quintal, garagens, jardins, etc;

Considerando que os fatos citados seriam passíveis de prevenção se houvesse possibilidade de questionamento preliminar, evitando danos ao meio ambiente, com planejamento ambiental, respeito à biodiversidade, com devida proteção dos corredores de fauna. Ressalte-se a importância de oitiva do Conselho Estadual do Meio Ambiente e o rito das Audiências públicas, dando-se devida publicidade, priorizando o debate público para evitar as desastrosas conseqüências de tais autorizações;

Considerando ainda que, enquanto tais autorizações de desmatamento em biomas ameaçados de extinção como a Mata Atlântica e o Cerrado ocorrem, a Secretaria de Meio Ambiente anuncia intensificação da fiscalização no Programa Desmatamento Zero. Ao mesmo tempo, em sua “reestruturação”, a CETESB se nega a pagar adicional de 30% à título de “periculosidade” aos funcionários da agenda verde do sistema e com isso não permite a operacionalização satisfatória de qualquer processo de fiscalização, uma vez que estes são proibidos de entrar em áreas perigosas e são obrigados a trabalhar em cima de dados técnicos levantados por técnicos que não dominam àquela agenda;

Considerando, como agravante, que a extinção do DEPRN e a subordinação de suas atribuições à nova estrutura de Agências Ambientais vêm se mostrando prejudicial, inclusive porque as atividades deste setor vêm sendo, muitas vezes, coordenadas por profissionais que não são do ramo, e não têm competência para atuar na área florestal;



2) DESCENTRALIZAÇÃO INCONSEQUENTE DO SISTEMA DE MEIO AMBIENTE ESTATAL

Considerando que foi promovida a municipalização inconseqüente do licenciamento, entregando aos municípios a possibilidade de controlar a gestão e autorizar, por exemplo, o corte de Mata Atlântica, sendo que os critérios para este repasse foram insuficientes, além da notória falta de condições das prefeituras municipais para praticar a gestão ambiental. Outro exemplo de uma descentralização inconseqüente é a atribuição do licenciamento municipal para postos de gasolina, fator extremamente preocupante porque há um despreparo generalizado do setor municipal em gerir tais empreendimentos, que são responsáveis pela maioria das áreas contaminadas listadas do Estado de São Paulo, funções para a qual a CETESB apresenta capacidade técnica e especialização, em que pese a evidente perda de pessoal na atual reforma administrativa. Há ainda fortes indicativos de perda de qualidade nos procedimentos de licenciamento ambiental atribuídos aos municípios, já que a capacidade de resistir às pressões setoriais nas municipalidades é muito menor que no sistema estatal, tendo em vista a proximidade das pressões econômicas e suas vinculações direitas com as administrações municipais. O fato é agravado pela inexistência generalizada e falta de estruturação de conselhos ambientais nos municípios, que possam assegurar isonomia nos licenciamentos e na perspectiva de fiscalização dos atos administrativos.



3) LEGISLAÇÃO CONTRA O MEIO AMBIENTE

Considerando que durante a atual gestão, foram editadas normas que se voltam contra o meio ambiente, o que representa uma necessidade urgente de rever, aos olhos das atribuições conferidas pela Constituição Federal, resoluções editadas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que entram em conflito com a Política Nacional do Meio Ambiente e com os comandos da Constituição Federal. Destacamos alguns exemplos dessa situação:


1 – Resolução SMA 22/07 – estabelece a possibilidade de municipalização de licenciamento.
2 - Resolução SMA 85/08 – usa os resultados do Programa Biota-FAPESP de forma distorcida e prejudicial. O Programa evidencia a necessidade de preservar os fragmentos de vegetação florestal nativa remanescentes em todo o Estado e indica sua importância, em termos de conectividade. A resolução usa a escala de importância da região em termos de conectividade para estabelecer uma escala de compensação, a partir da permissividade de autorizar o corte de áreas importantes, trocando o bem ambiental existente pela sua recuperação futura (o que representa uma verdadeira aberração do ponto de vista ambiental).
3 - Lei Estadual 13. 577/09 – orientada pela SMA e CETESB, voltada para gerenciamento de passivos ambientais, que permite em seu bojo a adição de poluentes em solos com base em valores de prevenção, desprovidos do devido embasamento científico, representando ameaça de piora de qualidade e degradação dos solos.
4- Decreto Estadual 53.939/09 - situações indefinidas e geradoras de subjetividade, onde se divide o Estado em duas grandes bacias, para fins de compensação da reserva legal, ao invés de se valer ao menos das 22 bacias hidrográficas do Estado, já definidas, e que ensejam várias discussões atuais nos Comitês de Bacia, para fins de orientar esta compensação.
Considerando outras normas com problemas graves que se voltam contra o meio ambiente e carecem de discussão em face da necessidade de sua revisão e/ou revogação, sob a pena de perda acentuada do patrimônio ambiental público paulista, tais como: Decreto 49566/05, Resolução SMA 54/04, Resolução SMA 51/06, Resolução SMA 54/07, Resolução SMA 13/08, Resolução SMA 31/09, entre várias outras;



4) USO INADEQUADO E DISTORCIDO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

Considerando as situações exemplificadas neste item, que denotam principalmente uma falha nas diretrizes maiores que deveriam nortear as ações dos diversos setores, obrigatoriamente atreladas a um planejamento ambiental eficiente, que permitisse uma visão maior e uma política estatal para a boa qualidade ambiental, com perspectivas de diretrizes territoriais e zoneamento, resultado da percepção das vocações naturais e antrópicas, com diretrizes para a sustentabilidade regional que incluísse um aprofundado mapeamento da vulnerabilidade ambiental.

Considerando, como prova de tal lacuna, os zoneamentos minerários desrespeitados, áreas de mananciais invadidas e sem recuperação ambiental, fragilização dos ecossistemas de produção de água, falta de políticas públicas para regiões metropolitanas e para garantir a proteção da saúde da população - o que aponta a insuficiência na área de planejamento ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente;

Considerando ainda que não há planejamento, gestão e resguardo do meio ambiente em nível regional, observando-se ações degradadoras acontecendo à mercê dos interesses de municípios e empreendedores. Tais fatos são facilmente comprováveis em procedimentos instaurados pelo Ministério Público Estadual e Federal.

Regiões extremamente importantes, onde se encontram os poucos remanescentes de ecossistemas naturais, em grave ameaça de destruição em função dos projetos de infra-extratora de vários tipos, que estão sendo decididos sem preocupação com o futuro destas regiões (sustentabilidade) e sem o uso adequado dos instrumentos de planejamento que integram a Política Nacional do Meio Ambiente: Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), avaliação de impactos ambientais, etc.

Apontamos ainda efeitos desastrosos das obras de infra-estrutura com impactos regionais – nas áreas litorâneas, por exemplo, onde inexiste abordagem adequada para evitar a desfiguração definitiva das regiões, onde a maioria das áreas dos municípios é considerada urbana.
Como exemplo da visão fragmentada e da ausência da visão de planejamento, que acaba configurando uma perigosa ameaça ao meio ambiente, citamos a perspectiva de vários projetos previstos e em andamento, descompromissados com o futuro da sustentabilidade:

1 - Litoral Norte: Duplicação da Rodovia dos Tamoios, Gasoduto da Petrobrás, Unidade de Tratamento de gás, Plataforma de Mexilhão e Conexões à Unidade de Tratamento, Conexão para condensado entre a Unidade de Tratamento e o Tebar, Ampliação do Porto de São Sebastião, Obras para o acesso entre o final da Rodovia dos Tamoios e o Porto (Caraguatatuba – São Sebastião). Ressalte-se que a mesma empresa contratada pela Secretaria de Meio Ambiente para a realização de um estudo integrado também foi contratada para licenciar a ampliação do Porto de São Sebastião, o que representa perda de isonomia na avaliação ambiental.
2- Baixada Santista: Terminais Portuários (associados ou não a Terminais de Containers; Instalações Retroportuárias e Industriais, Dragagens (disposição de contaminados em Unidades Confinadas e disposição marinha), Aeroporto Metropolitano, Travessia Santos Guarujá, Aterro Sanitário, Efeitos da estrutura destinada ao Pré-sal (Petrobrás).
3 - Litoral Sul: Complexo Estuarino- Lagunar, UHE de Tijuco Alto.
4 - Capital: Rodoanel – trechos sul e leste (Billings, Guarapiranga, Cantareira), empreendimentos imobiliários co-localizados na região da Granja Viana.
5 – Interior – Campinas – loteamentos fechados de alto padrão, contíguos, sem avaliar a sinergia dos impactos ambientais.
Em caráter mais geral constatam-se também vários casos envolvendo: subutilização, omissões, distorções, e desconsideração em face dos objetivos e funções dos principais instrumentos de planejamento ambiental, havendo abordagem indulgente com o municipalismo especulativo, de conveniências, reducionista e fragmentado, fator bastante comum no âmbito da atuação das Prefeituras Municipais. Tal situação se repete em caráter eleitoreiro com os Macrozoneamentos (Zoneamento Ecológico-Econômico, com procedimentos assemelhados a leilão de reivindicações municipais, descompromissadas de avaliações ambientais regionais), além do atendimento a segmentos coorporativos (Zoneamento da Cana de Açúcar). Há falta de compromisso na orientação dos municípios com questões regionais – proteção da paisagem, bens ambientais de interesse difuso – que são nacionais;



5) OUTRAS DEBILIDADES NOS ÓRGÃOS DA GESTÃO E NO LICENCIAMENTO
Antigo DAIA - Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental

Considerando que pouco mais de um mês após a vigência da nova lei que dá novas atribuições à CETESB - Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental, percebe-se o acirramento do caos no licenciamento, uma vez que o dimensionamento dos recursos humanos é insuficiente nas agencias ambientais, criadas para a “descentralização” do sistema de meio ambiente – principalmente nos quadros do DEPRN. Tais fatos são demonstrados no aumento substancial de reclamações junto à ouvidoria da secretaria, além da falta de boas condições para o trabalho, como luminosidade, temperatura e comunicação, incluindo telefonia, fatos documentados e objeto de reivindicação já publicizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente-SINTAEMA;
Considerando ainda que o DAIA - Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental, diante da perda continuada de quadros, apresenta insuficiência técnica na avaliação de impactos ambientais, tornando-se vulnerável a interesses políticos pelo esvaziamento da melhor decisão técnica, perdendo capacidade multidisciplinar de avaliar a sinergia dos impactos de empreendimentos co-localizados, fato comprovado na grande quantidade de licenciamentos dirigidos à região da Baixada Santista, que são avaliados um a um, sem uma avaliação integrada que contemple as funções do ecossistema – note-se que tais aspectos são fundamentais na adequada avaliação de capacidade de suporte ambiental para o conjunto de alterações pretendidas no meio ambiente, imprescindível para regiões metropolitanas já saturadas por atividades antrópicas como as de São Paulo, Campinas e Baixada Santista;

Considerando que há uma contínua perda de visão ecossistêmica, já que não há base de dados confiável da capacidade de suporte ambiental regional para orientar a melhor decisão técnica no licenciamento, tendendo o sistema à classificação continuada e míope de “baixo impacto”, ou o enquadramento infundado em impacto “não significativo”, que permite a facilitação no licenciamento, provocando danos cumulativos, sinérgicos e irreversíveis aos ecossistemas;


CETESB

Considerando que a possibilidade de prevenir impactos ao meio ambiente não pode prescindir de sistema de controle de poluição, enquanto que, na prática, nota-se cada vez mais, pela nova CETESB, a tendência de permitir e delegar funções de auto-monitoramento para a área industrial, o que representa falta de segurança ambiental e perda de eficiência sem efetiva fiscalização;
Considerando que a reforma administrativa em curso, no sistema estatal de meio ambiente, na perspectiva de implantar unidades administrativas de meio ambiente com competência para coordenar e fiscalizar as ações potencial ou efetivamente modificadoras do meio ambiente, centralizadas na CETESB, levou a um verdadeiro desmantelamento das estruturas estaduais que tinham a função de emitir licenças ambientais. A CETESB, que passou a agregar todos os departamentos, teve sua estrutura reduzida, funcionários e técnicos foram demitidos e remanejados, não havendo condições de trabalho, equipamentos e espaço físico adequados para a realização dos procedimentos de licenciamento e controle ambiental. A falta de pessoal é gritante, chegando a apresentar situações onde apenas um engenheiro agrônomo trabalha para três agências ambientais, além do fato que muitos dos técnicos da agenda verde são recém-contratados e não passam por treinamento adequado e muito menos são acompanhados por técnicos com mais experiência;

Considerando ainda que o atual modelo de estruturação do aparelho estatal dificulta a participação popular na formulação, implementação e gerência das políticas ambientais - fato que decorre da atual e indiscriminada política de desestatização/(des)construção dos organismos do Estado. Ao invés de fortalecer-se enquanto espaço público e força aglutinadora, o novo sistema pulveriza-se e se enfraquece deixando de atuar enquanto força fiscalizadora e regulamentadora da iniciativa privada, confundindo-se com esta, vivendo uma indistinção entre o público e o privado. As conseqüências têm sido visíveis e serão irreversíveis se este quadro não for alterado;

LICENCIAMENTO

Considerando que o sistema de meio ambiente não tem critérios claros para distinguir o uso de seus próprios instrumentos para licenciar, como EIA (Estudos de Impacto Ambiental) / RAP (Relatório Ambiental Preliminar) e EAS (Estudo Ambiental Simplificado).
Considerando ainda o atual despreparo e falta de material das atuais Agências Ambientais, cridas no processo de descentralização, ressaltando-se ainda a aceitação de simplificação e fragmentação do licenciamento, com flagrante prejuízo para a sua qualidade, tendo como exemplo o Rodoanel, entre outros casos.



CONSEMA

Considerando ainda que, para garantir a seguridade ambiental, a avaliação de impacto ambiental não pode prescindir da transparência e da participação social, que se consagra no sistema estatal pelo bom funcionamento do órgão maior do sistema, de caráter participativo, que é o Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA;

Considerando ainda que o Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA, de composição aparentemente paritária governo-sociedade civil, com total de 36 membros, apresenta-se como elemento de gestão participativa esvaziada por diretrizes da atual administração. Sob o engodo de elevá-lo ao patamar de “discussão de políticas públicas”, com novo projeto de lei estadual, que vigora desde abril, elaborado pelo executivo, afastou-se do conselho a possibilidade de conferir transparência aos licenciamentos ambientais, fatos comprováveis nas seguintes disposições normativas antidemocráticas, que representam enorme retrocesso à gestão participativa em território paulista:

1 – As apreciações pelo conselho de qualquer EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente), obrigatório por determinação da Constituição Federal para empreendimentos com significativo impacto ambiental, anteriormente poderia ser solicitada por nove conselheiros, mas agora deve ser aprovado por metade do conselho, ou seja, por toda a bancada não-governamental. Considerando-se que tal bancada também é constituída por representações para-governamentais, que votam habitualmente com o governo, não restará espaço democrático para a sociedade civil organizada propor o debate, quando a proposta não for de interesse do governo.
2 – A perspectiva de construção coletiva de planos de trabalho para a elaboração dos Estudos de Impacto Ambiental foi cerceada no projeto de lei, conduzido pela Secretaria de Meio Ambiente. Anteriormente os estudos ambientais de projetos impactantes eram passíveis de discussão na sua formulação, com o acatamento de contribuições da comunidade local e do próprio CONSEMA, ou seja, a espinha dorsal do estudo ambiental a ser apresentado poderia ser construída com participação social. Essa alteração transformou as diretrizes gerais que orientam estudos de impacto ambiental em negociação interna, de balcão, sem transparência nenhuma e dificultando o acesso à informação, além de ferir conquistas sociais e princípios de gestão participativa consagrados.
3 – No regimento interno do conselho, está estabelecido há alguns anos que todo pedido de vistas, que permite aos conselheiros um estudo mais aprofundado dos processos em pauta, deve ser aprovado por 2/3 do conselho, ou seja, 24 votos, enquanto a sociedade civil organizada possui apenas 18 assentos. Portanto, sem contar com aval governamental, tal direito não poderá ser exercido. Note-se que no CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, órgão maior do Sistema de Meio Ambiente brasileiro, com 111 membros, o pedido de vistas é um direito inalienável garantido a qualquer conselheiro.
4 – O setor ambientalista ocupa seis assentos no CONSEMA, eleitos por um cadastro de entidades ambientalistas mantido pela secretaria executiva do CONSEMA, intitulado Cadastro de Entidades Ambientalistas com Cadastro junto ao CONSEMA - Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo. Da mesma forma como ocorre no Cadastro Nacional das Entidades Ambientalistas do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, esse cadastro é construído com a participação da sociedade civil, com pareceres dos representantes ambientalistas na avaliação dos estatutos e documentação apresentada, evitando distorções no cadastramento. Após o mês de setembro, esse cadastro construído ao longo de anos, passou a ser substituído por outro, que está sendo construído pela Secretaria de Meio Ambiente, que usando de manipulação política passou a convidar as entidades ambientalistas para o denominado “café ambiental”, realizado nas dependências da Secretaria de Estado, do qual só podem participar as entidades cadastradas em nova lista cuja criação e manutenção é uma prerrogativa exclusiva da secretaria, sem nenhuma participação do segmento já constituído e seus representantes, onde aos membros cadastrados se oferece possibilidades de “trabalho conjunto”. Não resta dúvida que a atual administração intenta manipular o setor ambientalista, que representa o mais forte elemento de controle social e transparência junto à área de licenciamento ambiental;
5 – As pautas do Conselho são decididas pelo Secretário de Meio Ambiente, sem discussão com o conjunto de atores sociais representados, contrariando exemplos do CONAMA, onde há uma Comissão Institucional que debate com todos os segmentos a escolha dos pontos de pauta.
6 – Há uma ausência de discussão com a sociedade sobre parecer jurídico, inexistindo uma câmara técnica de assuntos jurídicos que permita dirimir dúvidas sobre a legalidade dos processos em pauta. Dessa forma, muitas questões mal resolvidas do ponto de vista legal são encaminhadas para deliberação do conselho.
7 – As reuniões são conduzidas em espaço restrito, com impossibilidade de participação direta das comunidades envolvidas.
Considerando que, em que pese nova legislação existente, a estrutura, composição e funcionamento do CONSEMA, onde são tomadas decisões importantes sobre licenciamento dos empreendimentos no Estado de São Paulo, necessita de reestruturação, sob a pena de setores da sociedade interessados na proteção ambiental continuarem perdendo votações indefinidamente, sob tendenciosa especulação política que reúne interesses econômicos e setores governamentais. Isso ocorre também em face da transformação do sistema ambiental em visivelmente licenciador e chancelador de interesses desenvolvimentistas pela falta de critérios que orientem decisões e projetos para a sustentabilidade, já que a perspectiva desenvolvimentista e de atendimento ao setor econômico é constantemente privilegiada, em detrimento de suas demais funções, pois as áreas como controle e fiscalização são extremamente deficitárias e muitas das autorizações, licenças estabelecidas e exigências no processo de licenciamento, aprovadas pelo CONSEMA, não são controladas nem devidamente fiscalizadas, de modo que, muitas vezes, não são cumpridas, gerando um crescente passivo, sequer diagnosticado, que vai se acumulando em prejuízo da qualidade ambiental. Um grande exemplo se refere a casos de compromissos que envolvem recuperação de áreas degradadas. Estes raramente são cumpridos e não são fiscalizados. Há uma lacuna enorme envolvendo controle e fiscalização de:
1 – PRADS – Planos de Recuperação de Áreas Degradadas, na atividade de mineração.
2 - TCRAs – supressão de vegetação
3 - Licenças Prévias - exigências do licenciamento de EIA-RIMA (Estudos de Impacto Ambiental).

Considerando que, conforme todo os quesitos anteriormente dispostos, a composição, estrutura e funcionamento do CONSEMA não está estabelecida de modo a cumprir seu propósito de órgão colegiado, enquanto sistema de gestão participativa e democrática, cuja atuação deve ser convergente, em restrito cumprimento à Política Nacional de Meio Ambiente e à Constituição Federal;

Considerando ainda falta de registros e documentação, diante da necessidade de se garantir documentação independente, como gravação e degravação, além de manutenção de acervo disponível para download, sobre todas as atividades do CONSEMA, visando o acesso público à informação, até mesmo em tempo real, com transmissões ao vivo pela infovia, como ocorre no Congresso Nacional, Assembléias Legislativas e até em muitas Câmaras Municipais;

Considerando ainda as preocupantes perspectivas de regionalização do CONSEMA, que se inicia com despreparo e absoluta falta de critérios sobre as possibilidades de representatividade e efetividade, sem considerar a ineficácia da gestão hoje observada em instâncias regionais, como Comitês de Bacias, mesmo assim as mudanças ocorrem sem que tenham sido cotejadas possibilidades de garantir a participação dos segmentos e atores sociais interessados, mesmo representantes regionais, facilitando a vinda e participação nas atividades do colegiado;


6) TIMIDEZ NA POLÍTICA E AÇÕES EFETIVAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Considerando ainda que as iniciativas de educação ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente são marcadas pela falta de expressão, dissociando-se da obrigatoriedade legal de uma política de educação ambiental que promova, pelo aumento da consciência pública, um modelo de sustentabilidade;


7) CONSIDERAÇÃO INSUFICIENTE DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO DISPONÍVEL

Não há mecanismos estruturados de consulta e interação com o segmento de ciência. São feitas muitas reuniões apressadas, como Workshops, estruturados e conduzidos com base na conveniência, pré-estabelecidas. É preciso que as Universidades Públicas possam ter conhecimento pleno e participar ativamente das decisões ambientais. As normas editadas, ainda que usando elementos deste segmento, são muito suscetíveis a distorções e inversões de propósito.



8) DIFICULDADES NA IMPLEMENTAÇÃO DA EXIGÊNCIA SOCIAL E PARA AÇÃO EFICIENTE DO MOVIMENTO AMBIENTALISTA

A situação de colapso das áreas de licenciamento e fiscalização leva à necessidade de uma ação ainda mais firme do movimento ambientalista. Porém, a ação destemida e corajosa de alguns a representantes e líderes do movimento ambientalista, na intransigente defesa constitucional do meio ambiente, tem gerado retaliações por parte de setores degradadores que, quando se vêm frustrados em seus intentos, tentam a intimidação com processos de motivação fúteis, não só na área civil, mas também na área administrativa, como o CONSEMA. Tal situação antidemocrática merece o mais forte repúdio por parte da sociedade brasileira e demonstram que as fragilidades do sistema de meio ambiente paulista provocam ainda outras conseqüências que não só a dos danos ao meio ambiente, mas também o sufrágio inaceitável da cidadania.



CONCLUSÕES E SOLICITAÇÕES

Assim vem o Coletivo de Entidades Ambientalistas do Estado de São Paulo, solicitar ao Governo do Estado de São Paulo a tomada de medidas imediatas para a retomada da normalidade no que diz respeito ao bom e eficiente funcionamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo, no cumprimento de seu dever constitucional.

Em função da precariedade do sistema de meio ambiente aqui relatada, solicitamos do Governo do Estado a imediata suspensão dos processos de licenciamento em curso, em especial das avaliações de impacto ambiental e autorizações para desmatamento, evitando maiores danos ao meio ambiente.

Solicitamos também, de imediato, a abertura de um espaço na agenda do Governo do Estado visando à necessária discussão pública para a reconstrução do SEAQUA, corrigindo a situação de caos apontada, iniciando-se tal processo pela indicação de novos administradores públicos para as áreas da Secretaria do Meio Ambiente e CETESB, bem como das áreas de planejamento ambiental, licenciamento, fiscalização e educação ambiental, sob pena de ver-se a sociedade obrigada a medidas urgentes e emergenciais, de âmbito legal, para garantir o adequado funcionamento do SISNAMA-Sistema Nacional do Meio Ambiente, para o Estado de São Paulo.

Alertamos, ainda, para o fato de que a necessidade de proteção ambiental efetiva tem interface com a proteção ambiental de outros ecossistemas de estados vizinhos, a saber, dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. Salientamos ainda que, tradicionalmente, o Estado de São Paulo tem representado pioneirismo na gestão ambiental entre as unidades da Federação, sendo inadmissível o péssimo exemplo que hoje ocorre demonstrado na ineficiência do órgão estatal.

Coletivo de Entidades Ambientalistas com cadastro junto ao Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo-Consema

Sintaema-Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente

3 de dez. de 2009

Tecnologia de materiais de construção




Para um mundo melhor !!!


A utilização Sustentável dos materiais naturais de construção frente à atual crise sócio-ambiental, a crise energética, o aquecimento global e outros fatores a utilização de materiais de construção mais eco eficientes e de menor impacto ambiental começa sim a ter um sentido, ou melhor, uma necessidade, visto que a indústria da construção civil é um dos setores mais poluentes do Planeta. Outro fator que releva o uso dos materiais naturais é o cultural, principalmente ligado ao patrimônio histórico, onde várias tecnologias de construção estão sendo esquecidas, a utilização dos materiais naturais podem apresentar os seguintes aspectos que auxiliam a sustentabilidade :



  • minimizar o consumo de recursos não renováveis

  • utilizar recursos renováveis e retornáveis

  • minimizar os desperdícios

  • racionalizar o uso da água e energia

  • criar um ambiente saudável e não tóxico

  • valorizar as pessoas, os materiais e a cultura local

  • resgatar a memória do construir

  • conservar o Patrimônio Histórico


TECNOLOGIAS DE CONSTRUÇÃO E MATERIAS



Terra Crua


O termo Terra Crua caracteriza técnicas que utilizam a terra sem queima, a terra como matéria-prima na elevação de alvenarias, de abóbadas e de outros elementos construtivos e tem sido empregada desde o período pré-histórico, existindo um consenso em ter sido o primeiro material de construção da humanidade, desde os abrigos escavados aos primeiros tijolos de terra crua feitos à mão. Na Turquia, na Assíria e em outros lugares no Oriente Médio foram encontradas construções com terra apiloada ou moldada, que datam entre 9000 e 5000 a.C. (Minke, 2001).


No Egito antigo, os adobes de terra crua assentados com finas camadas de areia eram utilizados na edificação de fortificações e residências, e uma espécie de argamassa feita de argila e areia era material de preenchimento de lajes de cobertura estruturadas com troncos roliços. As muralhas da China também foram edificadas com argila apiloada entre alvenarias duplas de pedra. Baseado em Minke (2001), pode-se observar que as construções com a terra como a matéria-prima básica apresenta vantagens e desvantagens em relação a outros materiais clássicos de construção.

Vantagens:
A terra crua regula a umidade ambiental: o barro possui a capacidade de absorver e perder mais rapidamente a umidade que os demais materiais de construção;
A terra armazena calor: como outros materiais densos como as alvenarias de pedra, o barro armazena o calor durante sua exposição aos raios solares e perde-o lentamente quando a temperatura externa estiver baixa;
As construções com terra crua economizam muita energia e diminuem a contaminação ambiental. As construções com terra praticamente não contaminam o ambiente, pois para prepará-las necessita-se de 1 a 2% da energia despendida com uma construção similar com concreto armado ou tijolos cozidos;
O processo é totalmente reciclável: as construções com solo podem ser demolidas e reaproveitadas múltiplas vezes. Basta fragmentar e voltar ao processo de preparo da massa de terra.


Desvantagens:
Não é um material de construção padronizado: sua composição depende das características geológicas e climáticas da região. Podem variar composição, resistências mecânicas, cores, texturas e comportamento. Para avaliar essas características são necessários ensaios que indicam as providências corretivas para corrigi-las com aditivos.


É permeável: as construções com terra crua são permeáveis e estão mais suscetíveis às águas, sejam pluviais, do solo ou de instalações. Para sanar esse problema é necessária a proteção dos elementos construtivos: seja com detalhes arquitetônicos ou com materiais e camadas impermeáveis.


Há retração: o solo sofre deformações significativas durante a secagem gerando fissuras e trincas.
Estas desvantagens são possíveis de ser trabalhadas e solucionadas com a utilização de aditivos e agregados e com o “desenho” arquitetônico.

Os sistemas de construção com terra segundo alguns autores podem ser divididos em 03 grupos principais:


Os enformados, que utilizam apoio de formas de madeira, por exemplo: Taipa de Pilão, os entramados que utilizam uma ossatura de material leve(bambu ou terra) como a Taipa de Mão ou Pau-à-Pique e os Tijolos que podem ser moldados à mão ou em formas como os Adobes e BTC (blocos de terra comprimida), também seria possível dividir as técnicas por serem monolíticas ou um conjunto de peças montadas ou por técnicas que utilizam a terra em forma úmida e plástica ou de forma mais seca.



TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO COM TERRA


Taipa de Pilão
É a técnica de construção com terra crua mais antiga. Jogamos a mistura de terra que é apiloada em camadas dentro de uma forma tipo sanduíche, tornando-se um bloco monolítico. No método modernizado o cimento e a cal têm função específica de estabilizadores e são utilizados em porções muito pequenas de 5 a 10% em relação ao volume de terra, as formas são feitas de chapas de compensado naval e máquinas elétricas e pneumáticas como misturadores e pilões são utilizados para acelerar o processo.

Taipa de mão ou pau-a-pique
Taipa de sopapo, taipa de sebe, barro armado, pau-a-pique. É uma técnica de construção onde as paredes são armadas com madeira ou bambu e preenchidas com barro e fibra.


Adobe
Técnica construtiva que consiste em se moldar o tijolo cru, em formas de madeira, a partir das quais o bloco de terra é seco ao sol, sem que haja a queima do mesmo.
Mistura-se terra com água até se obter uma mistura plástica, capaz de ser moldável. Geralmente, os "adobeiros" amassam o barro com os pés descalços, o que permite uma massa mais homogênea. Em alguns locais, além da terra e água, utilizava-se fibras vegetais cortadas como estabilizador por armação e o estrume de gado fresco como estabilizador químico. Depois de amassado, o barro é colocado em uma forma de madeira ou metal e ao se desformar o bloco é colocado ao sol para secagem.


BTC – Bloco de terra comprimida
Também o cimento e a cal são utilizados como estabilizadores para a fabricação de tijolos em prensas manuais ou hidráulicas, a vantagem destes tijolos é que não houve queima em sua fabricação e sua resistência mecânica é igual ao tijolo cozido ainda que sua permeabilidade seja um pouco inferior.


Terra ensacada ou Superadobe
Utilizando bobinas de polipropileno para encher e compactar terra estabilizada ou não, pode se construir muros de contenção e até alvenarias.O solo-cimento ensacado tem uma outra aplicação, muito útil no meio rural: a construção de diques para controle de voçorocas. Levantados em determinados intervalos, esses diques permitem diminuir a velocidade das águas, contendo o processo de erosão. Esse tipo de obra também favorece a recomposição do terreno, retendo o solo que antes era carregado pelas águas.


26 de nov. de 2009

BioArquitetura


O termo BioArquitetura (Arquitetura Viva) começou à ser usado por volta da década de 80 por arquitetos e construtores, para designar construções que causam mínimo impacto ambiental e buscam uma harmonia com o meio natural, utilizando fontes de energias renováveis como a solar e a eólica (ventos), materiais naturais locais e fazem uso racional da água, mas bem antes dos anos 80, apesar do termo BioArquitetura ainda não existir, desde os tempos imemoriais da civilização humana, a Arquitetura já praticava estes preceitos, os sistemas tradicionais do construir evoluídos com suas características próprias em cada região do planeta respondem as questões ambientais e sociais com eficácia, foi com o advento da era industrial dos séculos XIX e XX que a indústria da construção sobrepondo os sistemas tradicionais de construção se torna uma das maiores poluidoras do planeta (ver quadro abaixo), causando enorme impacto ambiental e social, lógico que antes da era industrial os assentamentos humanos principalmente os urbanos já causavam impacto ambiental, mas a escala desse impacto promovido no século XX é alarmante, e o pior é que não soluciona o problema do déficit habitacional produzindo habitações e construções de baixo nível de conforto e qualidade, esta situação nos obriga a um posicionamento por uma busca de uma melhor prática da Arquitetura, possível e factível e na sabedoria dos sistemas tradicionais de construção temos um conjunto de soluções criativas e inteligentes que podemos nos apoiar para esta melhor prática aliada às novas tecnologias, de modo que a chamada BioArquitetura vem em resposta a uma situação de crise ambiental, social e de identidade cultural.

Este olhar à essência do fazer da Arquitetura nos trará uma maior compreensão do nosso fazer atual, visa um equilíbrio, unindo a sabedoria das tradições ancestrais e milenares com os novos conhecimentos e as tecnologias “limpas” ou ecoeficientes, resultando em um novo fazer consciente e uma melhor prática que resgata o valor dos trabalhos manuais, dos materiais naturais renováveis e usa com mais consciência energia, água e os produtos industrializados, promovendo:


  • Reciclagem e técnicas de reutilização de materiais;

  • Pesquisa de novos produtos à base de matérias–primas naturais não agressivas e renováveis como óleos e resinas vegetais;

  • Desenvolvimento de novas maneiras de utilizar materiais de mercado com características agressivas ao meio ambiente diminuindo a quantidade empregada (petróleo, cimento, madeira, PVC, alumínio, etc...);

  • Sistemas energéticos que utilizam recursos naturais potencialmente renováveis (solar, eólico, biodigestor, óleos vegetais, etc...);

  • Sistemas de tratamento naturais dos efluentes domésticos (esgoto);

  • Novas visões de gestão da obra e da manutenção dos edifícios evitando desperdícios;

  • Educação para o consumo consciente;

  • Criar um ambiente construído saudável e não tóxico;

  • Valorização das pessoas, dos materiais e da cultura local.


A BioArquitetura está inserida nesta nova e ao mesmo tempo ancestral idéia de integrar o fazer humano com o meio ambiente em que se vive, estabelecendo com ele uma sinergia, uma cooperação entre Homem e Natureza, objetivando uma vida mais saudável para a humanidade e também para o planeta, entendendo o ser humano como parte integrante do meio natural e não separado dele. O abrigo construído pelo Homem deve ser compreendido como algo vivo com seu metabolismo próprio, que vai interagir com o Homem e o meio em que está, não só na fase de construção, mas principalmente durante o seu uso.


A Arquitetura neste início de milênio se depara com um novo paradigma: Evocar o passado e atuar consciente no presente para garantir um futuro comum para todos.


Fonte: Archidomus Arquitetura – Arquiteto Francisco Lima




21 de nov. de 2009

O anti-consumo já tem uma legião de adeptos na Internet




Os movimentos que lutam contra o consumismo e os grupos que promovem um consumo responsável se multiplicam e encontraram na internet um espaço de “evangelização”. Em geral, são grupos comprometidos com uma distribuição mais eqüitativa dos recursos – muitos deles têm origem religiosa – e questionam o consumo compulsivo e subordinado ao bombardeio de seduções do mercado.


Alguns, mais extremistas, até promovem o resgate dos dejetos do lixo.É o caso dos “freegans” (http://www.freegan.info/), que se autodefinem como “pessoas que desenvolvem estratégias alternativas para viver, baseadas no consumo mínimo de recursos”. Propõem até vasculhar o lixo em busca de “restos” que possam ser úteis. “Apesar dos estereótipos sociais sobre o lixo, os produtos que recolhemos são saudáveis”, afirmam.


Menos radicais são os integrantes do Simply Living (Vida Simples), um movimento que nasceu em 1973 nos Estados Unidos, convocando as pessoas para arrancar o Natal do embate comercial, e hoje defende um consumo responsável, limitado ao gasto com o que realmente é necessário e descartando frivolidades que nos levem a ter demais.Os movimentos que lutam contra o consumismo e os grupos que promovem um consumo responsável se multiplicam e encontraram na internet um espaço de “evangelização”.


Em geral, são grupos comprometidos com uma distribuição mais eqüitativa dos recursos – muitos deles têm origem religiosa – e questionam o consumo compulsivo e subordinado ao bombardeio de seduções do mercado. Alguns, mais extremistas, até promovem o resgate dos dejetos do lixo.


É o caso dos “freegans” (http://www.freegan.info/), que se autodefinem como “pessoas que desenvolvem estratégias alternativas para viver, baseadas no consumo mínimo de recursos”. Propõem até vasculhar o lixo em busca de “restos” que possam ser úteis. “Apesar dos estereótipos sociais sobre o lixo, os produtos que recolhemos são saudáveis”, afirmam.Menos radicais são os integrantes do Simply Living (Vida Simples), um movimento que nasceu em 1973 nos Estados Unidos, convocando as pessoas para arrancar o Natal do embate comercial, e hoje defende um consumo responsável, limitado ao gasto com o que realmente é necessário e descartando frivolidades que nos levem a ter demais.


Outro grupo mais popular é o Movimento Anticonsumo, que surgiu no Canadá e nas regiões mais liberais dos EUA. O livro Sem Logo [2. ed., Rio de Janeiro: Record, 2002], da Naomi Klein, é quase seu manifesto fundacional. As colocações giram em torno da premissa de que as grandes corporações estão roubando o poder legítimo das pessoas e alienando a população com falsas necessidades de consumo.


Nessa linha ideológica se inscreve a Adbusters, uma organização anticonsumista criada em 1989 por Kalle Lasn e Bill Schmalz. Em sua revista, rica em humor e crítica inteligente, busca iluminar os mecanismos através dos quais o mercado impulsiona ao consumo, destacando as suas contradições e mensagens duplas. Além disso, promovem a campanha Buy Nothing Day (Não compre nada hoje), que convida a ficar 24 horas sem comprar nada, para a qual granjeiam cada vez mais adeptos.Outro conhecido profeta antiglobalização e anticonsumo é o “Reverendo Billy”, um artista nova-iorquino que se tornou famoso por sua luta contra os abusos do consumismo. Mesmo que não seja religioso, fundou, junto com seus seguidores, a Igreja Pare de Comprar e prometem o ‘shopocalipsis’, o apocalipse das compras.


Um sítio muito visitado por pessoas de fala hispânica é http://www.sindinero.org/ que reúne conselhos e recursos para viver gratuitamente, fomentando “estilos de vida menos dependentes do dinheiro”.Também em espanhol, http://www.ecologistasenaccion.org/ reúne jovens e adultos que aspram a uma mudança social e ideológica em relação à forma como consumimos. E na Argentina, na página http://iconoclasistas.com.ar/, almas crioulas se somam a essa tendência.


FONTE:

Confira outras pautas sobre anticonsumo em http://transnet.ning.com/profiles/blog/list?tag=anti-consumo

A reportagem é de Georgina Elustondo e está publicada no jornal argentino Clarín, 15-03-2009. A tradução é do Cepat.

Postado por:

19 de nov. de 2009

Flor de Garrafa Pet


A Festa de 25 anos da Banda Ilha Bela, que aconteceu no dia 01/11/09 na praia do Jabaquara, foi decorada pela equipe do Recicla Flores.



A decoração do espaço manteve-se fiel ao conceito de reutilização de materiais e, as flores feitas de garrafa pet preencheram o jardim do restaurante com muitas formas e cores.



Grande parte do design das flores e das pinturas foram elaboradas pelos artistas Patrícia Pollone e Dennis Goebel Praça. Com amplo conhecimento em cenografia, decoração e artes plásticas, Dennis deu um toque especial às flores e agregou requinte na composição da decoração.






Recicla Flores está aberta para decoração de festas e eventos em geral...



7 de nov. de 2009

ECOVILAS

Ecovilas


Estamos ampliando atividades para o impulsionamento de comunidades que valorizem a autosustentabilidade, a cooperação entre as pessoas, novos ritmos e qualidade de vida; a aplicação da agroecologia, biodinâmica e da permacultura, uso de tecnologia de bioconstrução, entre outros.


A realidade das Ecovilas no Brasil pode ser caracterizada como um lançar de novas sementes puras ainda não controladas pelos grandes monopólios e sistemas tecnológicos. Através de exemplos valiosos podemos transformá-los para padrões mais sustentáveis, ocorre que novas formas de organização social podem levar a humanidade a obter novos e exponenciais saltos evolutivos, espirituais e culturais, ao mesmo tempo que estas áreas poderão ser preservadas e protegidas para o futuro.


ECOVILAS EM FORMAÇÃO NO BRASIL
  • Comunidade Arcádia
Localização - Campo Largo (PR)
dimensão - 30 alq
moradores - 20 famílias
OBS: Há uma cota à venda por U$ 5.000.00
  • Comunidade Omni
Localização - Pirinópolis (GO)
dimensão - 40 has
moradores -20 famílias
OBS: Há uma cota à venda por U$ 5.000
  • Comunidade Luz Divina
Localização - Itacaré (BA)
dimensão - 12 has
moradores - 1 família
OBS: Há uma cota à venda por U$ 4.000
  • Comunidade Aldeia do Sol
Localização - Cumuruxatiba (BA)
dimensão - 30 has
moradores - 5 famílias
OBS: Há cotasà venda por U$ 20.000
  • Comunidade Marsilac
Localização - Parelheiros (SP)
dimensão - NC
moradores -1 família
OBS: Cotas em negociação
  • Comunidade Morro Encantado
Localização - Praia do Rosa
dimensão - 8 has
moradores -em negociação
OBS: Cotas em negociação
  • Comunidade em Cabralia Distrito Santo André
Localização - Santo André Cabralia (BA)
dimensão - 6 has
moradores - em negociação
OBS: Cotas em negociação
  • Comunidade Curucaca
Localização - Bom Retiro Urubici (SC)
dimensão - 400 has
moradores -venda direto com proprietário
OBS: Cotas na face oeste entre 1.500 m2 à 3.3 has
  • Comunidade Projeto Aurora
Localização - Porto Amazonas entre outras (PR)
faeco@yahoogrupos.com.br

30 de out. de 2009

Soluções para Produtos Químicos




- SABÃO LÍQUIDO
½ Kg de sabão de coco, glicerina ou caseiro; Suco de 2 limões; 4 colheres de sopa de amoníaco; 6 l de água ou chá forte de ervas.
Dissolva os pedaços de sabão, picado ou ralado num l de água quente. Adicione 5 l de água fria junto com o suco de limão e o amoníaco. Guarde em garrafas.

- DESINFETANTE
5 l de água ou erva aromática; 750 g de sabão de coco; 1 copo médio de hidróxido de amônio(sal amoníaco).
Ralar, dissolver o sabão num pouco de água quente. Qd/ estiver quase frio juntar o resto da água e o amoníaco .

- DESINFETANTE PARA BANHEIRO
5 l de cachaça ou álcool; 4 l de água; 1 sabão caseiro; folhas de eucalipto ou outra erva aromática.
Ferver 1 l de sabão até dissolver; depois de frio juntar 3 l de água e a tintura.

- SABÃO ANTIPULGAS E PIOLHOS.
2 sabões caseiros; 50ml de tintura de arruda e erva de santa maria.
Derretem-se os sabões e misturam-se as tinturas ou faz-se o sabão caseiro utilizando chás fortes destas ervas em vez de água.

- SABÃO CASEIRO (BÁSICO)
4 l de água; 1 kg de soda; 4 l de álcool; 5 k g de sebo.
Mais infos: http://sabaodoselecta.blogspot.com/

25 de out. de 2009

Biogás

O biogás é uma mistura gasosa combustível, produzida através da digestão anaeróbia, ou seja, pela biodegradação de matéria orgânica pela ação de bactérias na ausência de oxigênio.






Esse é um processo natural que ocorre em pântanos, mangues, lagos e rios, e é uma parte importante do ciclo biogeoquímico do carbono. Produzido dessa maneira, o biogás não é utilizado como fonte de energia.

A produção do biogás também é possível a partir de diversos resíduos orgânicos, como estercos de animais, lodo de esgoto, lixo doméstico, resíduos agrícolas, efluentes industriais e plantas aquáticas.

Nesse caso, quando a digestão anaeróbica é realizada em biodigestores, especialmente planejados, a mistura gasosa produzida pode ser usada como combustível, o qual, além de seu alto poder calorífico, de não produzir gases tóxicos durante a queima e de ser uma ótima alternativa para o aproveitamento do lixo orgânico, ainda deixa resíduo um lodo que é um excelente biofertilizante.

Um exemplo de utilização de biodigestores é a produção de biogás pela Sabesp na estação de tratamento de Barueri, este gás produzido é utilizado na geração de energia elétrica através de motores e microturbinas, que supre parte da energia elétrica consumida numa Estação.

O biogás é uma mistura gasosa composta principalmente de:
  • Metano (CH4): 40 - 70% do volume de gás produzido.
  • Dióxido de carbono (gás carbônico, CO2): 30 - 60% do volume de gás produzido.
  • Hidrogênio (H2): 0 - 1% do volume.
  • Sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico, H2S): 0 - 3% do volume .


O poder calorífico do biogás é aproximadamente 6kWh/m3, o que corresponde a aproximadamente meio litro de óleo diesel. O principal componente do biogás, quando se pensa em usá-lo como combustível, é o metano.


As vantagens da utilização do processo de Biodigestão são:

  • É um processo natural para se tratar rejeitos (resíduos) orgânicos.
  • Requer menos espaço que aterros sanitários ou compostagem.
  • Diminuir o volume de resíduo a ser descartado.
  • É uma fonte de energia renovável.
  • Produz um combustível de alta qualidade e ecologicamente correto ( a combustão do metano só produz água e dióxido de carbono, não gerando nenhum gás tôxico).
  • Maximiza os benefícios de reciclagem / reaproveitamento da matéria orgânica.
  • Produz como resíduo o biofertilizante, rico em nutrientes e livres de microorganismos patogênicos.
  • Reduz significativamente a quantidade emitida de dióxido de carbono (CO2) e de metano (CH4), gases causadores do efeito estufa.


As desvantagens da utilização do processo de Biodigestão são:

  • Controle dos níveis das variáveis de operação dos biodigestores como: temperatura, teor de água, pH, nutrientes e impermeabilidade ao ar.
  • Formação de gás sulfídrico (H2S), um gás tóxico.
  • Necessidade de tratamento do gás obtido, dependendo da quantidade de gás sulfídrico.
  • Escolha do material na construção do biodigestor devido a formação de gases corrosivos.



Fonte: 1. Udaeta, Miguel. et al. Energia do Biogás do Reuso da Água do Esgoto dentro do Planejamento Energético. GEPEA/Ago/2004. 2. Apostila Habitações Sustentáveis - IPEMA.

24 de out. de 2009

Energia Renovável

ENERGIA






O aproveitamento da energia gerada pelo \Sol, inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor como de luz, é hoje, uma alternativa energética promissora para enfrentar os desafios do novo milênio.


A energia solar é considerada uma fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o meio ambiente e não acaba.


É a partir da energia do Sol que se dá a evaporação, origem do ciclo das águas, que possibilita o represamento e a conseguente geração de eletricidade (hidroeletricidade). A radiação solar também induz a circulação atmosférica em larga escala, causando os ventos. Petróleo, carvão e gás natural foram gerados a partir de resíduos de plantas e animais que, originalmente, obtiveram a energia necessária ao seu desenvolvimento, da radiação solar.


Os métodos de captura da energia solar classificam-se em diretos ou indiretos.


Método Direto significa que há apenas uma transformação para fazer da energia solar um tipo de energia utilizável pelo homem.
Exemplos: A energia solar atinge uma célula fotovoltáica criando eletricidade. A conversão a partir de células fotovoltaicas é classificada como direta, apesar de que a energia elétrica gerada precisará de nova conversão em energia luminosa ou mecânica, por exemplo - para se fazer útil.
A energia solar atinge uma superfície escura e é transformada em calor, que aquecerá uma quantidade de água, por exemplo - esse princípio é muito utilizado em aquecedores solares.



Método Indireto significa que precisará haver mais de uma transformação para que surja energia utilizável.
Exemplo: Sistemas que controlam automaticamente cortinas, de acordo com a disponibilidade de Luz do Sol.
Também se classificam em passivos e ativos:
Sistemas passivos são geralmente diretos, apesar de envolverem (algumas vezes) fluxos em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em energia mecânica.
Sistemas ativos são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos elétricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efectividade da coleta. Sistemas indiretos são quase sempre também ativos.


Vantagens
A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente.
As centrais necessitam de manutenção mínima.
Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.


Desvantagens
Um painel solar consome uma quantidade enorme de energia para ser fabricado. A energia para a fabricação de um painel solar pode ser maior do que a energia gerada por ele.
Os preços são muito elevados em relação aos outros meios de energia.
Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação atmosférica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.
As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroelétrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja).

Algumas formas da utilização da energia solar seguem abaixo.....



ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

É usado para a produção de eletricidade através de painéis solares. Ao absorver luz, este dispositivo produz uma pequena corrente elétrica, que é aproveitada. Há duas formas: a ativa - transformação dos raios solares nas formas de energia térmica ou elétrica; passiva - é aplicada no aquecimento dos prédios.






BOILER SOLAR








ENERGIA EÓLICA

A energia eólica é gerada pelo vento e pode ser canalizada pelas modernas turbinas eólicas ou pelo tradicional cata-vento.


Vantagens: Há ventos favoráveis no Brasil, para a ampliação dos instrumentos eólicos. O impacto ambiental é minimo, tanto em ruídos quanto para o ecossistema.


Desvantagens: Para a produção de energia elétrica em grande escala só são interessantes regiões que tenham ventos com velocidade de 6 m/seg ou superior. As turbinas e os cata-ventos são instalações mecânicas grandes e ocupam um espaço físico considerável.





ENERGIA HÍDRICA
A força das águas de um rio é convertida em energia elétrica com a rotação de uma turbina hidráulica. A energia hídrica é aplicada no campo através de pequenas centrais hidrelétricas, baseadas em rios de pequeno porte.

Vantagens: As pequenas centrais suprem uma prioridade e alimentam seus geradores. A região Centro-Sul do Brasil é propícia ao uso desse tipo de recurso.




BIOMASSA
Existem trê tipos:

Sólida: Produtos e resíduos da agricultura (vegetal e animal), resíduos de florestas e a parte biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.

Líquida: Combustíveis líquidos, como o biodiesel, obtido a partir de óleo de girassol; o etanol, produzido com a fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, celulose); e o metanol, gerado pelo gás natural.

Gasosa: Encontrada na agroindústria e nos aterros de resíduos sólidos urbanos. Estes resíduos são resultado da degradação da matéria orgânica e são produzidos por uma mistura de metano e gás carbônico. A combustão (queima) desses materiais gera a energia.

Em breve, mais informações sobre Energias.......

Fontes:

20 de out. de 2009

Água - Captação de água das chuvas e construção de cisterna

A água é um recurso básico para a sustentação humana em um ambiente e ao longo do tempo várias civilizações evoluíram e padeceram em função de sua relação de uso com este recurso. O conhecimento tradicional sempre relacionou diversos sinais do ambiente, plantas, comportamento da flora e fauna, a formação de nuvens, etc, com eventos relacionados à água.

Atualmente a água é tratada pela civilização moderna como um recurso rico e ilimitado. Ao mesmo tempo em que o uso sustentável deste recurso é adiado, nunca a poluição dos sistemas aquáticos atingiu níveis tão altos, a ação humana hoje, através da criação de grandes áreas impermeabilizadas nas grandes cidades, da contaminação dos lençóis freáticos com os fertilizantes químicos e agrotóxicos, da contaminação dos cursos de água pelas indústrias e o esgoto doméstico, que compromete seriamente a qualidade da água para o consumo humano.

Só a atividade agropecuária é a responsável pela maior parte do consumo de água doce do mundo, cerca de 73%, e é na agricultura onde ocorre o maior desperdício: as irrigações por pivô, perdem 60% da água por evaporação antes que esta atinja o solo; culturas não adaptadas ao meio ambiente consomem mais água que culturas de espécies nativas, para produzir a mesma quantidade de alimento. a industria consome 21% da água doce e o restante é consumido em uso doméstico.

O uso sustentável da água consiste em estabelecer o máximo de elementos de captação, armazenamento, e reciclagem; preferindo armazenar água nos pontos mais altos e reciclar água o quanto for possível.

A água ingressa num sistema produtivo de uma propriedade agrícola na forma de chuva, água de inundação, água de irrigação, água no solo e umidade do ar. A umidade do solo é um fator determinante na produção de alimento em um sítio. A água presente no solo transporta nutrientes solúveis, afeta a aeração, a temperatura e os processos biológicos do solo.

As condições climáticas, o manejo do solo e a exigência das plantas cultivadas no sítio é que determinarão as condições de umidade do solo. Destes, o único fator que não pode ser manejado é o clima. O manejo do solo através da adoção de práticas de movimentação do solo sem revolvimento, plantio em nível, terraceamento, canais de infiltração e cobertura do solo, que por si só já é capaz de aumentar a retenção de água no solo, já que a matéria orgânica é capaz de reter 4 vezes o seu volume em água.

A captação da água no solo tem sua importância no controle da erosão hídrica; na reposição do estoque de água nos lençóis freáticos e na recuperação da fertilização da fertilidade do solo. As técnicas de captação da água no solo dependem de algumas características, tais como, clima, regime de precipitação e fatores de sítio como a topografia e disponibilidade de recursos e mão-de-obra.

Captação da água dos telhados é uma solução prática e confiável para o abastecimento de água potável. A água da chuva normalmente precipita limpa é livre de poluição e, se captada e armazenada de forma correta pode suprir as necessidades de uma família durante todo o ano.


* TANQUES DE FERROCIMENTO
A técnica do ferrocimento é uma técnica muito econômica para utilização do cimento e permite a construção rápida de reservatórios de pequeno porte. O custo final chega a ser 20% do valor de reservatórios de ferro, sendo que estes se não galvanizados oxidam em menos de cinco anos.

Tanques de ferrocimento são muito resistentes e de fácil reparo. Utiliza-se uma malha de ferro (tela de reforço) de armação e telinha para sustentação e uma camada de 2 cm de espessura de massa de cimento forte. Depois de pronta a caixa deve permanecer cheia por duas semanas para curar o cimento.

Para armazenamento de água potável, a cisterna deve ser vedada à luz solar e protegida com tela para insetos. Posicione o registro de saída a 10 cm do fundo da caixa e o dreno de limpeza no fundo da caixa. Direcione a saída de excesso (ladrão) para um canal de infiltração. A ligação da calha à caixa deve ser direta, sem uso de sifão.

* DEMANDA
O tamanho do reservatório deve ser determinado pela necessidade de consumo e a duração máxima do período de estiagem (seca).
Quanto de água você precisa armazenar?
Esse resultado pode ser obtido facilmente com este simples cálculo:

Demanda diária X n. de pessoas X Máximo período sem chuvas = Necessidade de armazenamento.


CAPACIDADE 7000 litros 29000 litros* 65000 litros*
MATERIAL

Tela de reforço** 12 metros 24 metros 36 metros

Telinha de viveiro*** 18 metros 42 metros 74 metros

Cimento 7 sacos 18 sacos 35 sacos

Areia lavada 14 carrinhos 36 carrinhos 70 carrinhos

Tampa e conexões

* Tanques de raio superior a 1,5 metros necessitam de estrutura reforçada para a tampa.
** Tela de reforço 10x10/4,3 mm, rolo 2,45x60m.
*** Tela de pinteiro, 1/2" rolo de 1mx100m.


* CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DA CISTERNA
Área do fundo:
? (3,1416) × R 2 (raio) × h (altura) = Volume da cisterna em m 3
Circunferência:
2× ? (3,1416) × R (raio) = Circunfrência
Área da parede:
Circunferência × h (altura) = área da parede em M 2
Exemplo da aplicação dos cálculos p/ 01 cisterna de 30.000 litros:
30.000 = ? (3,1416) × R 2 (raio) × 2,45m (altura)
30.000 = 7,69 × R 2
R 2 = 30 m 3 /7,69 ( para obter resultado em m)
R 2 = v 3,9
R = 1,97m (medida do raio)

Quando a área e o solo estiverem preparados, utilize implementos ou ferramentas manuais para a compactação e alisamento do local onde será construído o tanque. Coloque uma estaca no centro. Amarre uma corda fina ou fita métrica na estaca, de tal maneira que se possa girar a corda ou a fita riscando no chão um círculo com o diâmetro obtido no cálculo, no caso, 1,97 m 2 , Para facilitar a visualização, espalhe cal, farinha ou qualquer outra matéria branca sobre o círculo. Este vai ser o local o local da construção.


* PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A CONSTRUÇÃO


1º DIA
1.0. PREPARAÇÃO DO LOCAL
1.1. Marcar circunferência da base da cisterna no chão;
1.2. Nivelar e compactar o solo. Vazamentos na base podem trazer grandes problemas;
2.0 ARMAÇÃO DA GAIOLA (Estrutura Férrea)
2.1. Marcar um local a parte para amarrar as estruturas;
2.2. Cortar cada parte da cisterna separadamente (observar medidas)
* BASE
* TAMPA
* LATERAL
2.3. Amarrar a tela de pinteiro em suas respectivas estruturas (tampa e lateral);
2.4. Acoplar e amarrar as estruturas que foram montadas separadamente;
3.0 CIMENTAR A BASE
* Revestir o local da base com uma argamassa de 4 cm de espessura em uma mistura de 03 partes de cimento por 01 de areia;
* Assentar a estrutura da base já com as esperas;
* Fazer o segundo revestimento cobrindo toda a ferragem;


2º DIA
4.0 PRIMEIRO REBOCO
* Amarrar a lateral (já pronta) à estrutura da base;
* Aplicar o primeiro reboco externo lateral;
* Esperar secar;

3º DIA
5.0 SEGUNDO REBOCO
* Aplicar o primeiro reboco no interior da lateral;
* Aplicar o segundo reboco externo na lateral;
* Fazer acabamento interno com esponja e água;
* Fazer acabamento externo com desempenadora;
* Fazer acabamento externo com exponja e água;
* Instalar as conexões (dreno ladrão flange, registro, mangueira de nível);
* Manter às paredes úmidas para evitar rachaduras;

4º DIA
6.0 TAMPA
* Amarrar a estrutura da tampa lateral;
* Escorar a estrutura dando forma a tampa;
* Msontagem da válvula separadora das primeiras águas da chuva;
* Aplicação do primeiro e segundo rebocos na tampa;
* Acabamento com desempenadeira;
* Acabamento com esponja e água;
* Aplicação de uma;
* Encher a cisterna;
* Retirar as escoras após 15 dias;


OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Deve-se observar o clima durante a construção, caso haja sol intenso ou baixa umidade relativa do ar será necessário molhar a parede da cisterna para evitar rachaduras ocasionadas pela rápida perda de água;
Para cisternas com tampa e raio superior a dois metros é necessária a construção de pilares para apoiar a mesma;
A cisterna deve estar sempre úmida durante a cura do cimento;
É conveniente lavar as caixas uma vez por ano, no começo do período de chuvas. Utilize cal diluída
A argamassa utilizada é feita com 02 parte de areia para 01 de cimento e 01 saco de cimento rende aproximadamente 03 m 2







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