21 de nov. de 2009

O anti-consumo já tem uma legião de adeptos na Internet




Os movimentos que lutam contra o consumismo e os grupos que promovem um consumo responsável se multiplicam e encontraram na internet um espaço de “evangelização”. Em geral, são grupos comprometidos com uma distribuição mais eqüitativa dos recursos – muitos deles têm origem religiosa – e questionam o consumo compulsivo e subordinado ao bombardeio de seduções do mercado.


Alguns, mais extremistas, até promovem o resgate dos dejetos do lixo.É o caso dos “freegans” (http://www.freegan.info/), que se autodefinem como “pessoas que desenvolvem estratégias alternativas para viver, baseadas no consumo mínimo de recursos”. Propõem até vasculhar o lixo em busca de “restos” que possam ser úteis. “Apesar dos estereótipos sociais sobre o lixo, os produtos que recolhemos são saudáveis”, afirmam.


Menos radicais são os integrantes do Simply Living (Vida Simples), um movimento que nasceu em 1973 nos Estados Unidos, convocando as pessoas para arrancar o Natal do embate comercial, e hoje defende um consumo responsável, limitado ao gasto com o que realmente é necessário e descartando frivolidades que nos levem a ter demais.Os movimentos que lutam contra o consumismo e os grupos que promovem um consumo responsável se multiplicam e encontraram na internet um espaço de “evangelização”.


Em geral, são grupos comprometidos com uma distribuição mais eqüitativa dos recursos – muitos deles têm origem religiosa – e questionam o consumo compulsivo e subordinado ao bombardeio de seduções do mercado. Alguns, mais extremistas, até promovem o resgate dos dejetos do lixo.


É o caso dos “freegans” (http://www.freegan.info/), que se autodefinem como “pessoas que desenvolvem estratégias alternativas para viver, baseadas no consumo mínimo de recursos”. Propõem até vasculhar o lixo em busca de “restos” que possam ser úteis. “Apesar dos estereótipos sociais sobre o lixo, os produtos que recolhemos são saudáveis”, afirmam.Menos radicais são os integrantes do Simply Living (Vida Simples), um movimento que nasceu em 1973 nos Estados Unidos, convocando as pessoas para arrancar o Natal do embate comercial, e hoje defende um consumo responsável, limitado ao gasto com o que realmente é necessário e descartando frivolidades que nos levem a ter demais.


Outro grupo mais popular é o Movimento Anticonsumo, que surgiu no Canadá e nas regiões mais liberais dos EUA. O livro Sem Logo [2. ed., Rio de Janeiro: Record, 2002], da Naomi Klein, é quase seu manifesto fundacional. As colocações giram em torno da premissa de que as grandes corporações estão roubando o poder legítimo das pessoas e alienando a população com falsas necessidades de consumo.


Nessa linha ideológica se inscreve a Adbusters, uma organização anticonsumista criada em 1989 por Kalle Lasn e Bill Schmalz. Em sua revista, rica em humor e crítica inteligente, busca iluminar os mecanismos através dos quais o mercado impulsiona ao consumo, destacando as suas contradições e mensagens duplas. Além disso, promovem a campanha Buy Nothing Day (Não compre nada hoje), que convida a ficar 24 horas sem comprar nada, para a qual granjeiam cada vez mais adeptos.Outro conhecido profeta antiglobalização e anticonsumo é o “Reverendo Billy”, um artista nova-iorquino que se tornou famoso por sua luta contra os abusos do consumismo. Mesmo que não seja religioso, fundou, junto com seus seguidores, a Igreja Pare de Comprar e prometem o ‘shopocalipsis’, o apocalipse das compras.


Um sítio muito visitado por pessoas de fala hispânica é http://www.sindinero.org/ que reúne conselhos e recursos para viver gratuitamente, fomentando “estilos de vida menos dependentes do dinheiro”.Também em espanhol, http://www.ecologistasenaccion.org/ reúne jovens e adultos que aspram a uma mudança social e ideológica em relação à forma como consumimos. E na Argentina, na página http://iconoclasistas.com.ar/, almas crioulas se somam a essa tendência.


FONTE:

Confira outras pautas sobre anticonsumo em http://transnet.ning.com/profiles/blog/list?tag=anti-consumo

A reportagem é de Georgina Elustondo e está publicada no jornal argentino Clarín, 15-03-2009. A tradução é do Cepat.

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