27 de ago. de 2009

Algodão orgânico

O algodão orgânico possui os mesmos atributos da fibra convencional, com a possibilidade de confecção de diferentes tecidos planos como o algodãozinho, nome genérico utilizado para denominar qualquer tipo de tecido cru, com fibras de algodão.

O algodãozinho orgânico é antialérgico no contato com a pele na medida em que não empregam em sua composição produtos químicos. A utilização de corantes naturais – e até mesmo a existência de algodões que já nascem coloridos – confere alternativas de cores aos algodões crus.

Disponível na cor cru.

Características Socioambientais
Trata-se de um produto orgânico porque, ao contrário dos métodos adotados em larga escala, o cultivo do algodão orgânico não agride o meio ambiente com insumos químicos e pesticidas, além de contribuir para a melhor qualidade de vida de seus produtores e usuários. Para ser considerado orgânico, não basta que o tecido seja feito de algodão cultivado desta forma: também é preciso que o processo de tecelagem dispense agentes químicos na forma de tinturas ou branqueadores, e que a graxa de parafina utilizadas nos teares dê lugar à cera de abelha.

Através de colheitas alternadas e métodos ancestrais, o algodão orgânico surge como solução para diminuir o impacto ambiental ocasionado pelo cultivo do algodão em sua maneira mais comum. Embora não ocupe mais do que 3% da área cultivada no planeta, a lavoura de algodão é responsável por 12% do consumo de defensivos. As lavouras de algodão orgânico empregam predadores naturais no combate de pragas. Os recursos naturais, como o lençol freático, são preservados assim como a biodiversidade já que a água, a fauna e a flora não são contaminadas por pesticidas.

Este tipo de cultivo evita o adoecimento de cerca de 250 mil agricultores ao ano que são contaminados pelo manuseio dos venenos utilizados para controle de pragas.
Para receber o certificado de algodão orgânico não basta o cultivo obedecer aos parâmetros descritos. O processo de tecelagem tem de recorrer exclusivamente aos corantes naturais e os teares têm de substituir o uso da graxa de parafina pela cera de abelha. Além disto, é exigido que os campos de cultivo estejam sem o uso de agrotóxicos há um ano no mínimo e que toda a cadeia de produção seja inspecionada por um órgão certificador.

A formação de cooperativas em torno do cultivo de algodão orgânico promove uma relação mais justa e equilibrada dos pequenos produtores com o mercado.

Fonte: http://www.e-fabrics.com.br/

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