30 de set. de 2010

Lixo sem plástico, como fazer?

A grande justificativa das pessoas que dizem que "precisam" das sacolinhas plásticas é a embalagem do lixo. Tudo bem, não dá mesmo pra não colocar lixo em saco plástico, mas será que não dá pra diminuir a quantidade de plástico no lixo?



Melhor do que encher diversos saquinhos plásticos ao longo de uma semana é usar um único saco plástico dentro de uma lixeira grande na área de serviço, por exemplo, e ir enchendo-o por alguns dias com os pequenos lixinhos da casa (da pia, do banheiro, do escritório).



Se o lixo é limpo, como o de escritórios (papel de fax, pedaços de durex, envelopes, etc), pode ir direto para a lixeira sem proteção. No caso dos lixinhos da pia e do banheiro (absorventes, fio dental, cotonetes), o melhor substituto da sacolinha de plástico é o saquinho de jornal. Ele mantém a lixeira limpa, facilita na hora de retirar o lixo e é facílimo de fazer. Leva 20 segundos.


A ideia veio do origami, que ensina essa dobradura como um copo. Em tamanho aumentado, feito de folhas de jornal, no copo cabe perfeitamente a maioria dos lixinhos de pia e banheiro que existem por aí. Veja:



Você pode usar uma, duas ou até três folhas de jornal juntas, para que o saquinho fique mais resistente. Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado.


Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo.

Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda.


Vire a dobradura "de barriga para baixo", escondendo a aba que você acabou de dobrar.



Novamente dobre a ponta da direita até a lateral esquerda, e você terá a seguinte figura:


Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro.


Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação.



Se tudo deu certo, essa é a cara final da dobradura:


Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!



É só encaixar dentro do seu cestinho e parar pra sempre de jogar mais plástico no lixo!
 

Gostou da idéia?

 
Pode parecer complicado vendo as fotos e lendo as instruções, mas faça uma vez seguindo o passo-a-passo e você vai ver que, depois de fazer um ou dois, você pega o jeito e a coisa fica muito muito simples.
Daí é só deixar vários preparados depois de ler o jornal de domingo!


 
Fonte: Tati Abdul

16 de set. de 2010

Zona de Raízes

O Sistema por Zona de Raízes utiliza plantas para o tratamento de águas residuais. A degradação das substâncias poluidoras contidas na água ocorre através da simbiose entre plantas, solo e/ou substrato artificial e microorganismos. A função principal das plantas consiste em fornecer o oxigênio ao solo/substrato através das folhas até os rizomas e possibilitar o desenvolvimento de uma população densa de microorganismos aeróbios, que finalmente são responsáveis pela degradação e remoção dos poluentes da água. Toda a água tratada e polida pela tecnologia de Zona de Raízes/Wetlands pode ser 100% reutilizada.




Os sistemas com plantas são eficientes porque o processo de degradação da matéria orgânica (mineralização, nitrificação, denitrificação) é muito completo, devido à grande biomassa. Além disso, são removidos não só á carga orgânica como também nutrientes (por exemplo, Fósforo e Nitrogênio) que levam a eutrofização das águas, elimina ou fixa patôgenos como coliformes, e substâncias inorgânicas como fenóis e metais pesados. Sistemas com plantas podem ser, se desejável, configurados como elementos de Paisagismo Ambiental ( Biótopos, por exemplo que servem como corredor e adensador de biodiversidade), em forma de jardins ou parques. Existem três tipos principais de sistemas com plantas que podem ser variados e adaptados conforme as exigências e finalidades:




- Sistema Krefeld


- Sistema Zona de Raízes


- Sistema Hidrobotânico




Paisagismo – Biótopo, Corredor e/ou Adensador de Biodiversidade


O Sistema por Zona de Raízes na sua concepção busca aproveitar-se da capacidade da natureza da auto-depuração e por este motivo denominamos também este sistema como Sistema de Banhados, Weatlands nos USA, Sistema Hidrobotânico – Lutzemberger – RS - 1987, Biótopos Artificiais, etc.

Devido a grande biomassa que se forma no Sistema Zona de Raízes este atrai uma série de animais ( principalmente pássaros ) que se utilizam deste biótopo criado artificialmente como um local protegido e adequado para alimentar-se preservando a biodiversidade do local e da região em que se encontra implantado.

As plantas a serem utilizadas no Sistema Zona de Raízes serão oriundas da região em que o sistema será implantado ( raio máximo de 10 km ), desta forma, preservamos a originalidade das espécies locais e evitamos o ingresso de plantas exóticas que possam causar desequilíbrios ambientais.

O Sistema por Zona de Raízes além de tratar das águas, ser um sistema vivo ( Biótopo ), dinâmico, apresenta-se como uma alternativa de paisagismo com alto valor agregado.
O uso do Zona de Raízes em propriedades rurais possibilita a produção de Biomassa para alimentação do animais e também para a produção de palhada para utilização em cama seca.

Recicla Flores
Permacultura e Bioconstrução

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