31 de ago. de 2009

Casas de Saco de Areia



As idéias e as novas habitações sustentáveis vem surgindo a cada dia!!



Talvez você já tenha visto fotos de barreiras de contenção de enchentes e trincheiras militares formadas com sacos empilhados. Capazes de conter a água e proteger os soldados, os sacos de areia são bastante resistentes.


As casas de sacos de terra, feitas de sacos de polipropileno ou estopa cheios de terra e empilhados como tijolos, também são resistentes.


Neste tipo de construção, as casas são erguidas tendo como base uma estrutura de madeira, preenchidas com sacos de areia formando as paredes.


Quando empilhados, os sacos ou eco-vigas, conferem solidez e regulagem térmica para as habitações. Para montar a estrutura não é preciso muitas ferramentas ou conhecimento em construção civil e, segundo seus criadores, pode ser feita com pouco mais de R$ 6.000,00.


Com qualidade igual, senão superior às construções feitas de tijolo e cimento, as "eco-vigas" são mais baratas e ambientalemnte sustentáveis.



27 de ago. de 2009

Algodão orgânico

O algodão orgânico possui os mesmos atributos da fibra convencional, com a possibilidade de confecção de diferentes tecidos planos como o algodãozinho, nome genérico utilizado para denominar qualquer tipo de tecido cru, com fibras de algodão.

O algodãozinho orgânico é antialérgico no contato com a pele na medida em que não empregam em sua composição produtos químicos. A utilização de corantes naturais – e até mesmo a existência de algodões que já nascem coloridos – confere alternativas de cores aos algodões crus.

Disponível na cor cru.

Características Socioambientais
Trata-se de um produto orgânico porque, ao contrário dos métodos adotados em larga escala, o cultivo do algodão orgânico não agride o meio ambiente com insumos químicos e pesticidas, além de contribuir para a melhor qualidade de vida de seus produtores e usuários. Para ser considerado orgânico, não basta que o tecido seja feito de algodão cultivado desta forma: também é preciso que o processo de tecelagem dispense agentes químicos na forma de tinturas ou branqueadores, e que a graxa de parafina utilizadas nos teares dê lugar à cera de abelha.

Através de colheitas alternadas e métodos ancestrais, o algodão orgânico surge como solução para diminuir o impacto ambiental ocasionado pelo cultivo do algodão em sua maneira mais comum. Embora não ocupe mais do que 3% da área cultivada no planeta, a lavoura de algodão é responsável por 12% do consumo de defensivos. As lavouras de algodão orgânico empregam predadores naturais no combate de pragas. Os recursos naturais, como o lençol freático, são preservados assim como a biodiversidade já que a água, a fauna e a flora não são contaminadas por pesticidas.

Este tipo de cultivo evita o adoecimento de cerca de 250 mil agricultores ao ano que são contaminados pelo manuseio dos venenos utilizados para controle de pragas.
Para receber o certificado de algodão orgânico não basta o cultivo obedecer aos parâmetros descritos. O processo de tecelagem tem de recorrer exclusivamente aos corantes naturais e os teares têm de substituir o uso da graxa de parafina pela cera de abelha. Além disto, é exigido que os campos de cultivo estejam sem o uso de agrotóxicos há um ano no mínimo e que toda a cadeia de produção seja inspecionada por um órgão certificador.

A formação de cooperativas em torno do cultivo de algodão orgânico promove uma relação mais justa e equilibrada dos pequenos produtores com o mercado.

Fonte: http://www.e-fabrics.com.br/

Telhado de caixa de leite


Depois de higienizadas e costuradas, embalagens de leite longa vida são transformadas em subcoberturas: solução econômica e ecológica. Que tal transformar caixinhas de leite longa vida, ainda pouco valiosas para a reciclagem, em matéria-prima para subcoberturas de telhados? Pois essa idéia foi apresentada há poucos dias em um programa de televisão e imediatamente colocada em prática por um guarulhense.

Aprenda aqui algumas técnicas de como montar uma placa: http://www.sempresustentavel.com.br/solar/refletsol/refletsol.htm

A reciclagem está presente na atualidade, não apenas pelo aspecto econômico, mas também pela questão ecológica. Não faz sentido jogar junto com o lixo orgânico materiais que possam ser reaproveitados ou transformados. Aos poucos, as tecnologias vão avançando e são descobertas novas formas de reutilização. O Brasil é recordista em reciclagem de latas de alumínio, atingindo 97% de reaproveitamento. Também já há várias utilidades para as garrafas PET, que entopem tubos e causam enchentes, e agora têm algum valor comercial. Porém, embora o leite longa vida seja amplamente consumido pela população, suas embalagens têm baixo valor comercial porque, por serem compostas de vários materiais, não eram de fácil reciclagem.


Após assistir a uma reportagem na TV, José Donizete, gerente operacional da Caçula Reciclagem, empresa que tem sede própria no Jardim Lenize, em Guarulhos, fez vários testes e comprovou que é possível transformar caixinhas de leite em mantas para subcobertura de telhados, como uma alternativa às mantas convencionais, que vêm sendo aplicadas em grande parte das novas construções.


Por ter uma face aluminizada, a caixa de leite mostrou-se perfeita para exercer a função da manta, com a vantagem de ser uma solução ecológica, que pode contribuir muito para que esse material não seja mais jogado no lixo. Com a manta, a casa fica mais confortável porque funciona como isolante térmico, refletindo o calor para cima; evita goteiras e respingos, além da sujeira que entraria pelo telhado. A manta é colocada sobre o madeiramento e sob as telhas. Cada metro quadrado de manta consome 20 caixinhas, o que permitirá um custo bastante inferior ao das mantas industrializadas. Donizete explica que as embalagens passam por uma higienização e são costuradas, o que também irá gerar trabalho e renda para famílias da periferia. Contatos estão sendo mantidos com lojas de materiais de construção para a comercialização do novo produto.


No momento, a Telha-Ton já está aceitando encomendas das mantas ecológicas produzidas pela Caçula Reciclagem. A matriz fica na rua Dezesseis (futura Transguarulhense), 01, Parque Continental e atende pelos telefones 11 6451-6336 e 11 6452-3929.

22 de ago. de 2009

CURSO DE JARDINAGEM E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL





Jovens de 16 a 24 anos formam o público alvo do curso de jardinagem, que começa em agosto, no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental (CEFOPEA), no bairro do Belém. O curso, com carga horária de 320 horas, é totalmente gratuito e capacitará os alunos para trabalhar não apenas na manutenção e preparação de jardins, mas na conservação de parques e praças, em projetos de paisagismo e comercialização de produtos e serviços ambientais.

O CEFOPEA é uma iniciativa do Projeto Inclusão Social - NÓS do Centro e Associação Reciclázaro, em parceria com a Prefeitura de São Paulo e a União Européia. Ao inscrever-se no Curso de Jardinagem, os alunos escolherão entre dois períodos: manhã, das 8 às 11h45; e tarde, das 14 às 17h45. Terão acesso gratuito a material didático, alimentação e a visitas técnicas de estudo.


Entre as áreas a serem estudadas, merecem destaque especial: horticultura urbana, paisagismo, formação do solo, botânica, compostagem e manejo de pragas e doenças. Os alunos desenvolverão projetos no campo prático, junto aos seguintes núcleos: viveiro de mudas nativas da Mata Atlântica, minhocário, composteira, horta e pomar.

O Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental (CEFOPEA) dispõe de uma área de 8.500 metros quadrados. O curso também valoriza a inserção e o protagonismo dos jovens na comunidade, como multiplicadores de práticas pró-sustentabilidade , e de conceitos como reciclagem, consumo consciente e responsabilidade social.

INSCRIÇÕES:

Por Telefone: 2081-3673

No local: Avenida Ariston Azevedo, nº 10 – Belém, próximo à Rua Catumbi.

Por e-mail: comunica_lazaro@ yahoo.com. br

Ao entrar em contato, eles enviam materiais como cartazes e folders para as escolas.
O responsável pela divulgação é o prof. José Manuel Rodrigues

20 de ago. de 2009

O que é Permacultura?

* Histórico:

A permacultura, também chamada de "agricultura permanente", começou por volta de 1975, 1976, com as idéias de Bill Mollison na Austrália sobre um modo diferente de se pensar a disposição das espécies vegetais, mais próximo dos ecossistemas naturais.
Viajando para os Estados Unidos, Bill e outros pioneiros difundiram suas teorias até conseguirem a construção de um Centro Rural de Educação, primeira instituição oficial da permacultura neste país.


* Princípios:

Nesta corrente se procura praticar uma agricultura da forma mais integrada possível com o ambiente natural, imitando a composição espacial das plantas encontradas nas matas e florestas naturais. Envolve plantas semi-permanentes (mandioca, bananeira) e permanentes (árvores frutíferas, madereiras, etc), incluindo a atividade produtiva de animais. Trata-se, pois, de um sistema "Agrosilvopastoril", ou seja, que busca integrar lavouras, com espécies florestais e pastagens e outros espaços para os animais, considerando os aspectos paisagísticos e energéticos, na elaboração e manutenção destes policultivos (diversas culturas convivendo no mesmo espaço).

Assista os vídeos:








Recicla Flores
Permacultura e Bioconstrução

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